O preço da Superstição

“Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, e o coração insensato deles obscureceu-se” - Romanos 1:21.

Uma reportagem bem interessante, realizada pelo jornalista Marcelo Tas para o site UOL circulou na Internet nesta sexta-feira sobre o excesso de superstição do povo chines.

O número 8, por exemplo, é considerado um número de sorte. Paga-se muito mais caro para a obtenção de números de celular e de telefonia fixa que terminem em 8. Para se obter uma placa de carro que termine com esse algarismo é necessário participar de um leilão na Internet e, lógicamente, pagar muito mais por isso.

A data de início dos Jogos Olímpicos foi escolhida levando-se em conta esta superstição: 08/08/08, às 08:08 horas da noite. Porque? Porque no entender do povo chines esse número trará sorte e prosperidade para seu país. 

Já o número 4 é considerado um número de azar, tanto que muitos prédios, inclusive hoteis de luxo não possuem o quarto andar, a exemplo do que acontece com o 13 em outros países.

Nas portas das lojas, pés de mixirica e cerejeira falsas, garantem, segundo a tradição, que o dinheiro que entra com a venda das mercadorias não saia, ou se perca, por causa de negócios mal feitos.

Os grilos são adorados há mais de 2000 anos - pois acredita-se que trazem sorte e proteção – razão pela qual são colocados na entrada dos estabelecimentos comerciais. 

Os fogos de artificios, inventados pelos chineses, também são uma forma de superstição: são usados para espantar os maus espíritos, que podem aparecer para pegar as crianças, e as tradicionais lanternas vermelhas são colocadas nas portas das casas para ajudar os deuses da fertilidade a não se esquecerem de passar por lá. 

As origens dessas superstições perdem-se no tempo, mas o interessante é que permanecem, não há como desarraigá-las da tradição popular. 

O fato de a China ser um país comunista, extremamente materialista, nos levaria a supor que essas crendices não teriam lugar, pelo menos nessa intensidade. Mas o que acontece é justamente o contrário, confirmando mais uma vez a palavra de Deus: quando não se conhece a verdade, tudo é possível. 

Nas diversas culturas, em todas as épocas, crer num Deus criador e no seu plano para o homem é muito difícil. Há uma resistência muito grande à lógica do Deus que ama o mundo e entrega um Filho para que o homem volte a ter comunhão com Ele. 

É pena que o espírito crítico e o espírito de incredulidade não prevaleçam quando a superstição sem fundamento toma conta da mente do homem, principalmente do homem que se diz “moderno”. Pelo menos aí, haveria alguma coerência.

“E se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” – II Timóteo 4:4.

Oswaldo Chirov
chirov@igrejadafamilia.org.br



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