Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos. O mais novo
disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança'.
Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.
"Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.
Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.
Ele desejava encher o estômago com as vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.Lc 15:11-16
"Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.
Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.
Ele desejava encher o estômago com as vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.Lc 15:11-16
Quando vemos as notícias policiais na televisão
percebemos que existem diferentes tipos de prisioneiros em nossas
cadeias.
Alguns estão presos injustamente pelo fato de serem
inocentes das acusações, outros estão presos porque desdenharam da
lei, confiando que jamais seriam pegos no seu delito. Em ambos os
casos, poderíamos afirmar que sua prisão foi involuntária, jamais
teriam se entregado ou facilitado a ação dos seus
perseguidores.
Outro tipo de prisioneiro é aquele que, mesmo sabendo que
dificilmente deixará de ser pego, não consegue evitar o crime. Os
motivos podem ser: ira intensa, ciúmes, vingança, etc.
Encontramos, porém, na história do filho pródigo um tipo
diferente de prisioneiro. Ele não está atrás das grades, não foi
condenado, não há sentença a ser cumprida em uma penitenciária,
mas, por opção, voluntariamente, colocou-se numa situação de
dificuldade extrema. Pediu e obteve do pai antecipadamente a parte
que lhe cabia da herança e partiu para uma terra
distante.
Depois de ter gasto toda a sua herança começou a passar
necessidade, a ponto de desejar comer a mesma comida que dava aos
porcos no único emprego que conseguiu naquele momento de crise. O
típico prisioneiro da própria liberdade. Pediu e a obteve, mas
depois não soube muito bem o que fazer com ela.
Percebemos hoje um quadro semelhante em nossa sociedade.
Os homens têm ansiado serem independentes do Criador a qualquer
custo, porém, independência nem sempre é sinônimo de
liberdade.
Nunca se enfatizou tanto a individualidade, a liberdade
de escolhas e a pluralidade. Talvez, por isso mesmo, nunca vimos
tanta insegurança e insatisfação em pessoas que deveriam estar
comemorando a liberdade obtida.
Estamos vivendo dias difíceis. Cada criatura de Deus que
chega a esta Terra, em vez de reconhecer sua limitação e depender
do Criador, considera-se autosuficiente, um "pequeno deus" que não
precisa prestar contas a ninguém.
Imagine bilhões de "deuses" convivendo num planeta tão
pequeno. Aparentemente livres, infelizmente,
prisioneiros.
"Se
o Filho vos libertar, vocês de fato serão livres" - João
8:36.
Oswaldo Chirov
chirov@igrejadafamilia.org.br
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