No Brasil é muito comum a “carteirada”. Algumas pessoas tentam ser tratadas ou recebidas de forma diferenciada exibindo uma credencial. Esperam dessa forma obter certos privilégios que normalmente não teriam.
A verdadeira identidade do cristão não está estabelecida sobre possíveis privilégios, mas sobre a santidade e o serviço, que são fruto do amor derramado pelo Espírito Santo.
Algumas formas de identificar o verdadeiro cristão estão claramente estabelecidas na Palavra:
Pelo amor
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” – João 13:35.
Pelos frutos
“Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Assim toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus” – Mateus 7:16-17.
Por guardar a Palavra de Deus
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama, será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” – João 14:21.
O maior benefício de ser conhecido dos homens pelas características acima é que elas também nos tornam conhecidos de Deus. Quando o buscamos Ele nos identifica claramente e nos atende:
“Todo aquele que é santo te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te” – Salmo 32:6.
Uma das mais duras advertências feitas por Jesus foi, justamente, sobre a falha na identificação daqueles que são seus. Quando os meios passam a se tornar fins em si mesmos está estabelecida a confusão. Sinais externos são usados para identificar discípulos, apesar deles não apresentarem os sinais internos.
“Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão! Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!” – Mateus 7:20-23.
No reino espiritual não há dupla cidadania. Os critérios para sermos reconhecidos por Deus e pelos homens são os mesmos.
Oswaldo Chirov
chirov@igrejadafamilia.org.br
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