Sexo na vitrine

“Será que vocês ainda não conseguem entender?”, perguntou Jesus. “Não percebem que o que entra pela boca vai para o estômago e mais tarde é expelido? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro’. Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias. Essas coisas tornam o homem ‘impuro’; mas o comer sem lavar as mãos não o torna ‘impuro’.” – Mateus 15:16-20.

A prefeitura de Amsterdã tomou duas decisões polêmicas na semana passada, que acabaram produzindo críticas contraditórias: liberou o sexo em um dos parques da cidade, no mesmo tempo que proibiu as pessoas de passearem com seus cães, como faziam há anos naquele local. A explicação dada foi a de que os animais, ao sujarem o parque, prejudicam os freqüentadores. 

Nesse tempo de excessiva preocupação com o meio ambiente, com a saúde e o aumento da longevidade é interessante observar que o homem moderno continua achando que contaminação é coisa externa. Sujeira contamina e animais podem ocasionar doenças; sexo em local público, no entanto, é perfeitamente natural e saudável, não acarreta maiores problemas a eventuais transeuntes, mesmo que sejam crianças. Sexo livre, relacionamentos abertos, motéis, “ficar”; parece que tudo isso não é suficiente, é preciso que isso seja feito em público! 

O problema é que, se as conseqüências da contaminação externa se resolvem, na maioria das vezes, com medicamentos, o mesmo não se pode afirmar com relação à contaminação moral e espiritual. 

A própria cidade de Amsterdã, após provar do veneno, comprova isso: a Prefeitura da cidade está empenhada em eliminar as vitrines do sexo, onde ficam expostas as prostitutas da cidade. Após constatar que a prostituição, embora legal no país, atrai um sem número de atividades ilegais, entre as quais o tráfico das drogas, está tentando eliminar 51 vitrines do Distrito de Wallen, um projeto que estará pronto até o final do ano.

A insistência do homem moderno em criar padrões de conduta cada vez mais chocantes em relação à Palavra de Deus tem levado à situações tão incomuns quanto bizarras: da vitrine para o parque, da exposição ao público consumidor para o consumo involuntário pelo público freqüentador.

Infelizmente, a advertência do apóstolo Paulo continua cada vez mais atual e apropriada: “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes” – Romanos 1:28.


Oswaldo Chirov
chirov@igrejadafamilia.org.br



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